O dia em que o silêncio dominou a Bovespa

A BM&FBovespa realiza hoje o último pregão viva-voz de sua história. Noventa operadores que ainda atuavam à moda antiga – a maioria com idade entre 35 e 40 anos e salários entre R$ 6 mil e R$ 15 mil – serão substituidos pelo Global Trade System, um sistema de transações eletrônicas que, entre outras facilidades, oferece custos operacionais mais baixos.

Em reportagem para a Radio Band News FM, alguns desses profissionais lamentam o desemprego. A direção da BM&FBovespa diz que o mercado "deve" absorver esses trabalhadores.

Investir em tecnologias para reduzir custos é uma estratégia desejável no mundo corporativo. Mas uma intituição que mantém o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) – almejado por quase todas as empresas de capital aberto e com rigorosos critérios de adesão – tem , nesse caso , a obrigação (e uma excelente oportunidade) de prestar contas sobre como gerenciou o encerramento dos postos desses postos de trabalho, conforme pede, por exemplo, o indicador de desempenho social SO1, da Global Reporting Initiative. Veremos.

Não as embalagens

Por acreditar que os alimentos podem sim, ser vendidos apenas por suas propriedades nutricionais, a Unpackaged, de Londres foi fundada com base em um conceito básico: vender alimento orgânicos e sem embalagens.

O negócio deu tão certo que a loja vende, hoje, além das tradicionais verduras, frutas e legumes até mesmo cerveja orgânica e anuncia um chiclete biodegradável.
Na página de abertura do site da loja, a criadora Catherine Conway , deixa clara a motivação para o mote do negócio: “We want to make it easy for our customers to do the right thing – the right thing for themselves and for the environment.”

Faça uma visita virtual a loja que abriu mão das embalagens, no endereço beunpackaged.com/about/. Depois, só não vale sair da loja carregando as compras, na famigerada sacolinha plástica.

Não as embalagens

Por acreditar que os alimentos podem sim, ser vendidos apenas por suas propriedades nutricionais, a Unpackaged, de Londres foi fundada com base em um conceito básico: vender alimento orgânicos e sem embalagens.

O negócio deu tão certo que a loja vende, hoje, além das tradicionais verduras, frutas e legumes até mesmo cerveja orgânica e anuncia um chiclete biodegradável.
Na página de abertura do site da loja, a criadora Catherine Conway , deixa clara a motivação para o mote do negócio: “We want to make it easy for our customers to do the right thing – the right thing for themselves and for the environment.”

Faça uma visita virtual a loja que abriu mão das embalagens, no endereço beunpackaged.com/about/. Depois, só não vale sair da loja carregando as compras, na famigerada sacolinha plástica.

Ônibus movido a hidrogênio

Um ônibus movido a hidrogênio começará a circular entre o final do mês de junho e o começo do mês julho em uma linha convencional, que passa pelos bairros de Jabaquara e São Mateus (na capital paulista), por municípios de São Bernardo do Campo, Diadema, Santo André e Mauá (Região Metropolitana de São Paulo).

O veículo montado no Brasil faz parte de experimentos mundiais para a redução da poluição do ar. A façanha é inédita no país e conta com algumas novidades. Os veículos movidos por hidrogênio são silenciosos e emitem apenas vapor d’água no ar.

A experiência brasileira faz parte de uma série de tentativas que são realizados pelo mundo com carros e ônibus a hidrogênio. O objetivo é substituir os combustíveis convencionais, como o diesel e a gasolina e assim, diminuir os gases nocivos ao meio ambiente.

O ônibus foi feito no Brasil com financiamento do Global Environment Facility (GEF) – Fundo Global para o Meio Ambiente –, agência ligada ao Banco Mundial, que financia iniciativas de desenvolvimento sustentável em vários países. O maior argumento para o dinheiro investido foi que o Brasil é um dos maiores fabricantes de ônibus do mundo, em 2008 foram produzidos 44.111, desse total foram exportados 27.948 unidades (números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea).

A instituição responsável pelo desenvolvimento e gerenciamento do projeto é a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), ligada à Secretaria dos Transportes Urbanos do Estado de São Paulo. O ônibus circulará pelo corredor exclusivo de 33 km e deve percorrer 250 km por dia.

Para mais informações acesse: www.fapesp.br

Computador velho, mas útil

Em 2008, o Brasil registrou 12 milhões de computadores vendidos, um recorde histórico. E isso é ótimo. Mas o ritmo cada vez maior da troca de PCs está criando um imenso problema: as máquinas ultrapassadas viram um lixo tóxico, de grande volume, que só agrava a superlotação dos aterros sanitários.

Uma das soluções é aumentar a vida útil dos equipamentos, doando-os, por exemplo, para projetos de inclusão digital. Outra alternativa, ainda subaproveitada, é reciclar os componentes dos computadores, que incluem metais preciosos como ouro e prata.

Em agosto deste ano, entrará em operação na Universidade Estadual de São Paulo um centro que tem a proposta de reaproveitar 100% dos componentes dos computadores - novidade em relação às poucas iniciativas semelhantes no país. Um exemplo nessa área é o Japão, que extrai da reciclagem metade de suas necessidades anuais de índio, metal utilizado na fabricação de equipamentos eletrônicos.

Doações

- A ONG Comitê para a Democratização da Informática (www.cdi.org.br), presente em 19 estados, destina equipamentos para centros de inclusão digital.

- O Museu do Computador (www.museudocomputador.com.br), de São Paulo, aceita doações de todos os equipamentos relacionados a computadores

Meio ambiente também é rock'n'roll

Nada de baladas incansáveis e da filosofia "sexo, drogas e rock'n'roll". O novo mote dos astros do rock norte-americano é "Go green" [Fique verde].

É essa mudança de hábitos que propõe o Projeto Terra, reality show produzido pelo canal Planet Green e que chega à TV brasileira pelo canal pago People+Arts. Dividido em 10 episódios, o programa retrata a competição entre o rapper Ludacris e Tommy Lee, baterista da banda de rock Motley Crue, para ver quem faz a turnê mais verde pelos EUA e quem se sai melhor em desafios como reconstrução de casas e reciclagem.



Estréia dia 20 de junho, as 18h, no People+Arts.

Blog da Petrobras: houve erro estratégico?

É louvável a iniciativa da Petrobras de criar o blog Fatos e Dados para reforçar a transparência no relacionamento com a sociedade. Contudo, a empresa não teria cometido um erro estratégico ao comprar uma briga com um stakeholders tão relevante? Ao se valer das pautas dos jornalistas antes da publicação, não estaria demolindo o relacionamento – e o engajamento – com os principaisv eículos de imprensa do país.

E mais: teria a petrolífera ignorado a premissa básica do engajamento, que é ouvir seus públicos? Diante da força da reação, não é o caso de debater com a mídia a linha editorial do blog?

Ninguém com bom senso pedirá para a Petrobras se curvar diante da vontade da imprensa. É direito legítimo da companhia divulgar informações. O bom senso, contudo, demanda um debate para que a empresa compreenda melhor o porquê da força da reação. Esse diálogo também seria a oportunidade de a mídia exercer seu dever de ser transparente, e explicar seu entendimento da relação fonte-jornalista.

Por fim, apoio qualquer tentativa de melhorar a transparência na relação com a sociedade. Então exponho aqui uma curiosidade, que penso por em xeque a credibilidade do Fatos e Dados: o desequilíbrio entre comentários positivos (maioria esmagadora) e negativos (quase nenhum, e ainda sim apenas críticas leves) feitos pelos internautas. Será que o apoio a empresa é, de fato, tão maciço? A conferir.

“Cada vez mais rápido”

Da mesma forma que o progresso agilizou os meios de produção, também acelerou o processo de esgotamento da natureza. É o que o diretor francês Yann Arthus – Bertrand nos mostra no filme Home – Nosso Planeta, Nossa Casa, que estreou hoje, no Dia Mundial da Mata Atlântica. A culpa pela destruição gradativa – e de modo “cada vez mais rápido”, como é repetido várias vezes no documentário – é do homem.

Tão rápido quanto as consequências das ações humanas, são os jogos de imagens e de assuntos que o filme proporciona. Há uma saturação interminável ao mostrar como os resultados são arrebatadores, desencadeando uma maior preocupação por parte do telespectador com o futuro do Planeta.

“É tarde para sermos pessimistas”. Esta frase representa as propostas de incentivo à conscientização que surgem pelas pessoas. Hoje, diversas ONGs elaboram projetos de desenvolvimento sustentável. A humanidade tem apenas dez anos para reverter esta situação.

No Dia Mundial da Mata Atlântica assista ao filme Home – Nosso Planeta, Nossa Casa e contribua com a preservação do meio ambiente. As suas ações podem ajudar ou prejudicar o mundo. Pense nisso!

(Paula Andregheto)

Ser egoísta é bom para o meio ambiente

Um terço de todo o alimento comprado no Brasil diariamente vai parar no lixo. Para mostrar como isso afeta a vida de todo mundo - especialmente a sua -, o recém-criado blog Um terço no lixo fez um vídeo com motivos bem egoístas para você reduzir o desperdício e, de quebra, ajudar a humanidade.

Se não for pelo bem dos outros, que seja pelo seu...



(Michele Silva)

Dando nome aos bois

Quem é verde em Hollywood

Você sabia que, em 1969, Robert Redford comprou um terreno em Utah (EUA) para criar o Sundance Village, uma comunidade voltada para a conservação ambiental? Sabia que George Clooney foi uma das primeiras pessoas no mundo a comprar uma moto elétrica?


Essas e outras informações sobre os hábitos verdes das celebridades de Hollywood estão listadas no Celebrity Greenographies. Criada pelo site canadense The Renewable Planet , a relação mostra como as principais celebridades engajadas em lutas sociais e ambientais mudaram seus hábitos. O objetivo é estimular nós, meros mortais, a seguir os exemplos estrelados.