Em 2008, o Brasil registrou 12 milhões de computadores vendidos, um recorde histórico. E isso é ótimo. Mas o ritmo cada vez maior da troca de PCs está criando um imenso problema: as máquinas ultrapassadas viram um lixo tóxico, de grande volume, que só agrava a superlotação dos aterros sanitários.
Uma das soluções é aumentar a vida útil dos equipamentos, doando-os, por exemplo, para projetos de inclusão digital. Outra alternativa, ainda subaproveitada, é reciclar os componentes dos computadores, que incluem metais preciosos como ouro e prata.
Em agosto deste ano, entrará em operação na Universidade Estadual de São Paulo um centro que tem a proposta de reaproveitar 100% dos componentes dos computadores - novidade em relação às poucas iniciativas semelhantes no país. Um exemplo nessa área é o Japão, que extrai da reciclagem metade de suas necessidades anuais de índio, metal utilizado na fabricação de equipamentos eletrônicos.
Doações
- A ONG Comitê para a Democratização da Informática (www.cdi.org.br), presente em 19 estados, destina equipamentos para centros de inclusão digital.
- O Museu do Computador (www.museudocomputador.com.br), de São Paulo, aceita doações de todos os equipamentos relacionados a computadores
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