Pra frente Brasil, salve a seleção!

Foto: Portal IG

A seleção brasileira de futebol vai à Copa do Mundo da África do Sul com uma camisa feita com poliéster reciclado de garrafas PET. O novo uniforme segue a clássica composição de camisetas amarelas e calções azuis e é até 15% mais leve em relação à versão anterior.

"Cada camisa é feita com plástico de oito garrafas", afirma o representante da Nike junto à CBF, Mário Andrada e Silva. Outra novidade são os orifícios feitos a laser na parte lateral das peças, que proporcionam maior refrigeração aos jogadores.

O uniforme tem gola careca e duas listras verdes por cima dos ombros. Na frente, estão as cinco estrelas acima do escudo, o logo da fabricante Nike e o número de cada jogador. O slogan para a Seleção - "Nascido para Jogar Futebol" - também está estampado.

A estreia oficial do novo visual da seleção deve acontecer na próxima terça-feira, dia 2 de março, em Londres, contra a Irlanda, na ultima partida amistosa da seleção antes do anúncio final da lista para a Copa.

Puma sustentável

Foto: PC World




A Puma, famosa produtora de materiais esportivos, mostrou seu primeiro smartphone na última quarta feira, no Mobile World Congress. O aparelho, que conta com um carregador solar e acesso exclusivo ao conteúdo da marca, foi projetado com diversos recursos para esportistas, permitindo acompanhar a distância e o ritmo de treinos e o número de calorias queimadas, entre outras funções.

Fabricado em parceria com a francesa Sagem Wireless, a parte traseira do Puma Phone possui uma célula de energia solar embutida em sua traseira, que permite carregar o aparelho. Segundo a Puma, a bateria permite 5 horas de conversação e 350 horas em stand-by.

De acordo com as especificações técnicas, veiculado no portal Terra, o aparelho vem com um "felino digital on demand" chamado Dylan, que pesa 81 kg e tem 2,4 metros de comprimento, além de aplicativos como uma bússola que lembra as de iates e um tocador de mídia que se assemelha a um toca-discos, no qual o usuário pode manipular o som como um DJ. Entre os recursos padrão estão uma cãmera de 3,2 megapixel com flash LED, GPS e rádio FM.

A chegada ao mercado europeu está marcada para abril deste ano. No restante do mundo o lançamento deve ocorrer logo em seguida. O preço sugerido não foi divulgado.

Metrópoles embaixo d'água

Foto: Studio Lindfors

O estúdio de design Studio Lindfors desenhou retratos de como Nova York e Tóquio podem ficar no futuro, caso não ocorra uma proteção maior ao meio ambiente. O projeto, chamado de Aqualta, revela a infraestrutura adaptável das cidades, que se modificariam de acordo com as adversidades ao invés de lutar contra a elevação do nível da água.

De acordo com os desenhos, os moradores irão migrar para locais mais altos e secos e construírão píeres e canais de navegação para que o transporte possa ser efetuado. Além disso, as pessoas readaptariam os topos de seus telhado para fazer fazendas e estufas, conseguindo novos meios de conseguir alimentos.

As imagens também revelam que motores, usinas e todas as emissões de gases estariam totalmente obsoletos, resultando em cidades e bairros mais limpos e silenciosos.

Jogos educativos + crianças = Sustentabilidade

Em Passeio Virtual, as crianças caminham por cenários que lembram a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal e a Caatinga, sendo desafiadas por caça-palavras, labirintos e jogos da memória em cada um dos cenários. Com interface colorida, o game ainda traz o nome das plantas, dos animais e curiosidades características de cada uma das regiões.

Para descobrir os segredos das vegetações e se divertir com os mini-games, clique aqui.

Etanol a base de jornal e frutas

A mistura de cascas de frutas, principalmente de laranja, e de papel jornal poderia ser usada para produzir o etanol, álcool utilizado em automóveis. A revelação, publicada por um estudo publicado no periódico Plant Biotechnology Journal, diz ainda que esse combustível é mais limpo que o etanol derivado do milho e menos poluente que a gasolina.

Segundo Henry Daniell, cientista da Universidade Central da Flórida, em entrevista para a Folha Online, seria possível "proteger o ar e o ambiente das próximas gerações", já que esse álcool produz menos gases estufa que a gasolina ou a energia elétrica. Atualmente, a tecnologia de produção de etanol dos EUA utiliza enzimas para transformar as cascas de laranja em alucar, que por sua vez é fermentado para se transformar em etanol.

Como os resíduos usados no processo são abundantes, a produção do etanol de frutas e jornal não comprometeria a demanda de alimentos nem um aumento nos preços. Só na Flórida, seria possível produzir 200 milhões de galões (1 galão = 3,75 litros) de etanol a cada ano a partir dessa descoberta. Apesar das conclusões, o trabalho não tem previsão de chegar à indústria.

Medalhas de lixo

Foto: VANOC/COVAN

Para fazer as medalhas que serão entregues aos campeões dos Jogos Olímpicos de Inverno 2010, o comitê dos jogos de Vancouver (VANOC) extraiu ouro, prata e cobre do lixo eletrônico, a forma de lixo que mais cresce entre os resíduos sólidos. De acordo com os organizadores, esta iniciativa ocorreu para cumprir um dos três pilares Olímpicos, o da sustentabilidade.

As mais de 1.000 medalhas reciclarão 2.05 Kg de ouro, 1,950 Kg de prata e 903 Kg de cobre deste tipo de lixo. A maior quantidade de prata se justifica pois cada medalha de ouro recebe cerca de 92% do material e apenas 8% de ouro. De acordo com a Scientific American, as medalhas tem cerca de 100 mm de diametro, seis mm de profundidade e pesam cerca de 550 gramas.

O lixo eletrônico (ou e-lixo), compreende todos os dejetos eletrônicos, desde televisores até computadores descartados. De acordo com o estudo E-Waste Problem Grows (O problema do E-lixo cresce, em tradução livre), publicado na revista Live Science, só nos EUA há mais de 1,36 milhão de toneladas métricas de lixo eletrônico jogados a céu aberto. A Teck Resources, que está fazendo as extrações para o VANOC, planeja retirar 15 mil toneladas de lixo eletrônico dos depósitos neste ano.

Celular à base de refri

Foto: Época Negócios

A designer chinesa Daizi Zheng inventou um aparelho celular que funciona a base de qualquer bebida açucarada, dispensando as baterias de lítio. As "biobaterias" geram energia elétrica a partir da quebra das moléculas de carboidratos, liberando para o meio ambiente apenas água e oxigênio após a queima dos açucares.

De acordo com a pesquisadora chinesa, a ideia surgiu após um convite da Nokia para desenvolver um celular ecológico. Com isso, Daizi descobriu que as baterias se tornaram insustentáveis, já que são nocivas ao meio ambiente e consome muita matéria-prima para serem desenvolvidas.

As biobaterias são totalmente biodegradáveis e tem, em uma simples carga, um potencial de vida três ou quatro vezes maior que as baterias convencionais de lítio. Para conferir mais fotos e detalhes do projeto, ainda experimental, visite o site da designer chinesa.

"Não se trata de qual país você é. É sobre qual planeta você é"

A Hora do Planeta 2010 está convocando cada pessoa, negócio e todas as comunidades a demonstrar seu respeito pela natureza ao apagar por uma hora as luzes dos locais aonde estiverem. Organizado pela WWF, o evento ocorre no dia 27 de março, a partir das 20h30, e busca envolver o maior número de cidadãos ao redor do mundo.

"A Hora do Planeta mostrou que o problema da mudança climática não se trata de qual país você é. É sobre qual planeta você é", diz o vídeo da ação. "Este é um chamado para levantar, assumir a responsabilidade, se envolver e liderar o caminho por um futuro sustentável", complementa o site.

Em 2009, 4 mil cidades em 88 países participaram da ação. Foram mais de 1 bilhão de pessoas apagando as luzes por uma hora, economizando a energia do planeta e trazendo pessoas contra a mudança climática. Dentre os monumentos que tiveram sua iluminação desligada estiveram a Esfinge (Egito), o Cristo Redentor (Brasil), o Cubo D'Água (China) e a Torre Eifel (França).

Para esse ano, a ONG está desenvolvendo diversas ações virtuais, como um game onde você pode montar sua própria lanterna. Há também páginas no Twitter, no Facebook, no Youtube e no MySpace. Dentre os países que já confirmaram a participação, estão Brasil, Argentina, EUA, Canada, Austrália, Nova Zelândia, China, Vietnam, Alemanha, Itália, Noruega, entre outros.

Para participar, basta apagar as luzes no dia 27 de março, às 20h30.

"Nintendo" a sustentabilidade

The Legend of Zelda é um dos jogos mais conhecidos da Nintendo,
última colocada na lista de empresas de tecnologia sustentáveis

O Greenpeace, ONG que luta pela preservação do meio ambiente, divulgou um relatório dos produtos que mais afetam o desenvolvimento sustentável. Dentre as 18 empresas de tecnologia citadas, a produtora de games Nintendo foi a menos "verde", somando apenas 1,4 pontos dos 10 possíveis. No quesito lixo eletrônico, a japonesa tirou nota zero.

Segundo a organização, a Nintendo aumentou a emissão de gases poluentes na fabricação de seus produtos, ainda utiliza PVC - embora não aplique mais esse componente em cabos - e não possui uma política clara de promoção de reciclagem ou coleta de produtos descartados.

A empresa de games, produtora de jogos como Mario, Zelda e Pokémon, garante "aos consumidores que levamos a sério nossa responsabilidade ambiental e somos rigorosos em nosso comprometimento em cumprir todas as leis relevantes no que diz respeito à segurança do produto e ao meio ambiente".

A primeira colocada na lista é a finlandesa Nokia, com 7,4 pontos, seguida pela Samsung, com 7,1. A gigantes da informática Microsoft e a Lenovo aparecem entre as últimas colocadas, com 2,4 e 2,5 pontos, respectivamente, à frente apenas da Fujitsu e da própria Nintendo.

Parada com captação solar

Foto: Época Negócios

A produtora de computadores Dell implantou, em seu centro administrativo no Texas, uma solução sustentável e inteligente. Ela implantou em seu estacionamento placas de captação solar que, além de gerar até 130 Kw/h por ano, protegem os automóveis da luz e do calor, evitando a retenção de calor e, consequentemente, o uso do ar condicionado.

Desenhado pela Envision Solar, responsável pelos projetos inovadores de captação em empresas como McDonald's e Kyocera, o projeto evita a emissão de mais de 65 mil quilos de gases poluentes por ano. Outra vantagem fica para quem utiliza carros elétricos, já que a Dell disponibiliza estações de recarga.

O prato que passarinho come

Foto: InDisposed

O UFO - Unidentified Feeding Object (Objeto "Alimentador" Não-Identificado), é um objeto ideal para se utilizar em parques, piqueniques ou festas em praias. Totalmente descartável e sustentável, o prato é altamente resistente a produtos úmidos, vinagre e molhos, e completamente biodegradável, atóxico e vegan. Após o uso, o material deve ser atirado como um frisbee contra uma árvore, se despedaçando e virando alimento de pássaros, esquilos e ratos.

Uma ótima saída para os pratos descartáveis tradicionais, que demoram até 500 anos para se degradar, o UFO foi desenhado pelo designer italiano Andrea Ruggiero e é rígido e leve. De acordo com o site InDisposed, ele também é bastante divertido, já que o ato de atirar o disco é um importante componente no processo de deterioração do material.

Um oásis no deserto

Foto: Sahara Forest Project/Folha Online


Um centro de pesquisa e complexo verde que será utilizado como fonte de novas tecnologias em ambientes desérticos está previsto para começar em 2010. O Sahara Forest tem como proposta tornar disponível novas fontes de água potável, comida e energia renovável em regiões áridas ao redor do mundo.

De acordo com o site do projeto, "o Sahara Forest tem o potencial de um efeito restaurador de tornar os desertos em áreas florestais novamente, sequestrando quantidades substanciais de carbono, proporcionando o crescimento de plantas e reativando o solo".

A iniciativa combina a tecnologia com a arquitetura para criar estufas auto-sustentáveis. A água limpa vem a partir da água do mar e permite o cultivo de alimentos. Já a energia viria de painéis espelhados que captam os raios solares, gerando eletricidade.

O projeto está em fase de testes e já foi implantado em Tenerife, Omã e Emirados Árabes Unidos, de acordo com matéria do jornal O Globo.

Congele suas calças

Foto: GNT Estilo


Doze horas dentro do freezer e suas calças jeans já estão esterilizadas e passadas, prontas para serem usadas. Essa é a proposta apresentada pela empresa carioca Tristar, que teve a idéia de implementar nanotecnologia ao vestuário após uma feira de sustentabilidade em Berlim na Alemanha.

A proposta é simples: ao colocar a peça dentro de uma sacola especial e deixá-la no freezer, as bactérias são eliminadas e o material fica limpo. "Nossa preocupação é prioritariamente com a ecologia. Vai economizar água, sabão e energia para passar. ", diz Jandira Barone, sócia da grife de jeans, em entrevista para a Istoé Independente. "A lavagem convencional só é necessária em casos extremos, como o de algo derramado ou sujeira de lama".

Outro fator ressaltado é a exclusividade das peças. Conforme elas congelam e descongelam, acabam ganhando o formato do corpo do usuário. Além disso, os detalhes serão feitos por manchas criadas pelos proprios consumidores, conforme materiais vão respingando na roupa.

As peças, todas dupla-face, são produzidas por algodão, fibras e tingimentos que não utilizam químicas nocivas ao meio ambiente. O preço ainda não foi definido e deve ser fixado em torno de R$300.

Vamô pula!

Além de ser um exercício saudável, pular corda se tornou uma atitude sustentável. Uma corda desenvolvida pelos designers Jooyong Kim and Sungkyung Kim promete ser compatível com qualquer tipo de pilha recarregável e fornece energia conforme os atletas se exercitam.

O funcionamento do 3C Ropo Skipping é simples. Nas manoplas há um compartimento para colocar as pilhas e conforme as rotações vão se completando, uma peça transforma o atrito em energia elétrica. já do lado externo há um pequeno visor que mostra o número de rotações já efetuadas, a carga das pilhas, as calorias gastas e um cronômetro.

O equipamento ainda é um protótipo e não tem previsão para entrar no mercado.

Selva nas pedras

Foto: ArchDaily

Um edifício que combina a natureza com a metrópole Chongging, na China, está em fase de desenvolvimento. Projetado pelo escritório de arquitetura chinês MAD Architects, o Floresta Urbana será uma torre cilindrica de 70 andares, composto por grandes sacadas onde serão instaladas àrvores, jardins e piscinas que simularão lagos artificiais.

Sem data para ser concluído, o prédio terá aparência orgânica e é inspirado na topologia montanhosa daquela região da China. Suas paredes de vidro e seu design tem o objetivo de trazer a natureza e um maior espaço aberto em uma área densa e compacta.

Para conferir mais fotografias do empreendimento, clique aqui.