O portal Último Segundo, do IG, lançou um infográfico para comparar as diversas fontes de energia renovável. Dentre as opções analisadas estão o a Energia Eólica, Nuclear e Solar, os biocombustíveis e as células combustíveis.
De fácil navegação, o gráfico mostra exatamente como cada uma dessas energias é gerada, além de trazer os prós, os contras e as possibilidades futuras.
Para conferir o infográfico e descobrir quando essas fontes renováveis poderão substituir o petróleo, clique aqui.
O alemão Edo Kriegsmann, da companhia Interactive Furniture, desenvolveu uma solução inovadora para quem precisa se movimentar às escuras ou na penumbra: uma escada com LEDs que se acendem de forma sequencial a partir de sensores de movimento e de pressão dos pés assim que as pessoas passam por ela. Ao final do movimento, ele se apaga automaticamente.
A solução, que dá um aspecto futurista à sua sala, economiza energia elétrica. Será que é o fim do encontro entre o seu dedinho do pé e o canto de sua escada?
Hoje, dia 22 de abril, é o Dia da Terra, evento que convida as pessoas a se envolver em campanhas e manifestações para a sustentabilidade do planeta. Apesar de não ser reconhecida pela ONU, a data já está em sua 40º edição e o movimento registra mais de 750 mil membros e 289 campanhas apenas no site oficial.
Entre as manifestações está um vídeo desenvolvido pelos membros do Grist.com. Nele, a Terra se encontra com diversos desconhecidos no site de relacionamentos Chatroulette e ameaça se matar. Para salvá-la, as pessoas apontam atitudes ambientalmente corretas, mas sem deixar de transparecer o estilo de vida consumista.
Se você quiser mais notícias sobre o Dia da Terra, que neste ano tem como lema a frase "É tempo para visões, visonários e voluntários", basta conferir o site Planet Green (em inglês), que propõe o Earth Day 365, com dicas de como expandir os eventos deste dia para todos os outros do ano.
Para conferir todos os eventos que estão registrados no site do evento, clique aqui. Já para assinar a Declaração pelo Clima do Dia da Terra 2010, que levará ao Congresso norte-americano uma proposta para criar uma legislação pelo clima nos EUA, clique aqui.
Foto: Divulgação Sem essa de lavar pratos para pagar a conta: pedale!
O Crowne Plaza de Copenhague, na Dinamarca, oferecerá uma refeição grátis a hóspedes que produzirem eletricidade pedalando em bicicletas ligadas a um gerador. O custo da "boca-livre"é de 10 watts/hora de eletricidade, ou uns 15 minutos pedalando em ritmo moderado.
De acordo com a administração do hotel, em nota da Folha Online, o objetivo é promover a forma física dos hóspedes ao mesmo tempo em que reduzem as "pegadas de carbono". Ainda afirma que a energia gerada é suficiente apenas para acender poucas lâmpadas, mas a ideia principal é incentivar o debate sobre o consumo de energia.
Além das duas bicicletas instaladas, o hotel dinamarquês também produz grande parte de sua energia, já que possui 2.500 m² quadrados de painéis solares.
A Dinamarca é um dos países que mais investem em energias renováveis. Suas fazendas eólicas, por exemplo, são responsáveis por um quinto da eletricidade que consomem.
A Humane Society dos EUA tem uma sugestão interessante para pessoas que se arrependeram de comprar um casaco de pele e não sabem o que fazer com ele: doá-los a animais.
No programa Cubs, as roupas de pele doadas são utilizadas para ajudar no aquecimento de animais selvagens resgatados que forem orfãos, feridos ou doentes. Geralmente, os animais acolhidos são filhotes de gambás, esquilos e coiotes.
“Usamos as roupas de pele como 'caminhas' para acomodar os animais e reduzir o estresse”, disse Michael Markarian, o chefe responsável de operações. "As peças substituem a mãe dos animais, mantendo-os confortáveis", complementa. Em 2009, foram recolhidas 2.687 peles, que foram encaminhadas para centros de reabilitação de vida selvagem.
Markarian revelou que a maioria dos casacos é doada por pessoas que descobriram as condições de confinamento, exploração e morte dos animais em fazendas de peles. "É uma maneira bondosa de devolver a pele aos animais”, comentou.
De acordo com a Humane Society, as peles são bem vindas sempre, mas especialmente nos invernos, que estão cada vez mais rigorosos.
Foto: Cena do filme Minority Report Baita computador, hein! Roda Linux?
O modo de vida na Terra, pode mudar drasticamente dentro de alguns anos. Mas como serão essas mudanças? O gelo derreterá e os humanos sumirão? Teremos alguma grande guerra? Ou viveremo como no filme Minority Report, utilizando computadores de última geração que respondem a toques de dedos e sendo vigiados por pessoas com "poderes especiais"?
O cineasta Steven Spielberg, diretor de filmes como ET - O Extraterrestre, Minority Report e Indiana Jones, vai tentar responder à essa pergunta na missérie Future Earth, que fará uma previsão sobre os próximos 100 anos de vida na Terra. A produção, desenvolvida pela Discovery Channel em parceria com a DreamWorks Television e a DreamWorks Animation, deve estrear no final de 2011.
"Temos orgulho de trazer os melhores contadores de histórias para o Discovery. Spielberg e sua equipe estão no topo dessa lista", disse Clark Bunting, presidente e gerente-geral do canal, em entrevista veiculada pela Época Negócios. "Temos uma oportunidade de oferecer novas experiências à audiência sobre como imaginamos o futuro da Terra", complementou Spielberg.
A minissérie contará com a colaboração de futurólogos que vão explorar a evolução de diversos campos, como saúde, medicina, tecnologia, meio ambiente, economia e comunicação. De acordo com o codiretor da Dreamworks Television, Darryl Frank, a nova minissérie irá repetir a seriedade de Planet Earth e Life, que tiveram temática similar na Discovery.
O mosquitão aí de cima quer dar a volta ao mundo em 2013
Se até hoje nos lembramos do primeiro voo que Santos Dumond fez com um avião, com certeza nos lembraremos do fato que aconteceu nesta quarta-feira, dia 7, dentro de alguns anos. Após percorrer um quilometro de pista para decolar, o Solar Impulse, maior avião movido à energia solar no mundo, realizou um voo experimental de quase duas horas, com sucesso. O plano é que, em 2013, a nave dê a volta ao mundo alimentada apenas pelo Sol.
A aeronave, que tem as asas do tamanho de um Airbus A340 e não pesa mais que um carro (por volta de 1.660 Kg), usou a propulsão de seus quatro motores elétricos alimentados pelas 12 mil células fotovoltaicas para planar a 1200 metros de altitude. De acordo com os cientistas do projeto Bertrand Piccard, neto de Auguste Piccard, o inventor do batíscafo, e por Andre Borschberg, "a maior aventura do século 21 é nos tornarmos independentes das energias fósseis". Se conseguirmos isso, "ninguém mais poderá dizer que o mesmo é impossível com carros, computadores e sistemas de calefação", dizem.
O "Solar Impulse" não é a primeira iniciativa a usar esse tipo de energia. Na década de 80, foram realizados nos EUA testes de voos tripulados com aeronaves movidas à luz do sol. Atualmente, está sendo desenvolvido nos EUA um veículo aéreo não-tripulado que será usado em missões autônomas de vigilância, por cinco anos consecutivos, alimentado apenas pelos painéis solares.
Será que veremos um desses levando passageiros pelo mundo afora em breve? Quem sabe?
Foto: MacMagazine Curitiba oferece 50 m² de verde per capita
A cidade de Curitiba, no Paraná, venceu, por unanimidade, as cidades de Sidney (Austrália), Malmö (Suécia), Múrcia (Espanha), Songpa (Coreia do Sul) e Stargard Szczecinski (Polônia), conquistando o Globe Awards Sustainable City 2010. O prêmio, ofertado pelo Globe Forum, faz com que a cidade brasileira seja considerada a mais sustentável do mundo.
Em nota, publicada pelo Estadão, a entidade divulgou que "a abordagem holística com que a cidade encarou os desafios da sustentabilidade é bem delineada e gerenciada numa clara demonstração de forte e saudável participação da comunidade e integração da dimensão ambiental com as dimensões intelectual, cultural, econômica e social".
O principal programa apresentado por Curitiba foi o Biocidade, projeto que faz com que a cidade "pense" em levar desenvolver suas ações considerando a questão ambiental. Esse tipo de política, que privilegia a criação de parques, de políticas de educação ambiental e de planejamento urbano é feito há diversos anos, e possibilitou a incrível média de 50 metros quadrados de área verde por habitante.
A entrega do prêmio ocorre em 29 de abril no Museu Nórdico de Estocolmo, na fria Suécia.
Congelar corpos não é nenhuma novidade. Mas e se o seu corpo congelado virasse adubo para uma árvore só sua?
Um processo criado em 2005 na Suécia promete dar um fim ecológico aos defuntos. O Freeze-Dry é um método que mergulha o cadáver em em nitrogênio líquido, a 196 graus negativos, para congelá-lo. Depois disso, o "picolé de carne e osso" é colocado numa esteira que vibra, quebrando o corpo até que ele vire pó. Todos os líquidos são filtrados e os metais (como um dente de ouro ou um pino), são atraídos por um imã.
O resultado disso (um corpo de 80 Kg gera cerca de 20 Kg de pó) é colocado em uma caixa de amido, que é usada como adubo para uma planta cultivada especialmente para aquela pessoa.
Como muitos dizem: durante a vida devemos escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Se você não conseguiu fazer o último "dever", poderá, pelo menos, contribuir para ele depois de morto.
-Olá, seu João, tudo bom? - Tudo sim, seu José, e você? -Comigo tudo bem, tirando um probleminha... - E qual é esse problema? Talvez eu possa te ajudar... - Sabe o que é, preciso aumentar a produção de algodão dessa região, mas não sei o que fazer... Estou sem água. - Ah... Por qua a gente não começa a desviar alguns rios que alimentam aquele lago enorme? Um ou dois braços não farão falta nenhuma. - Ótima idéia, seu João! Vamos agora mesmo começar a fazer isso!
A conversa entre José e João acima é fictícia, mas pode ilustrar o que aconteceu com o Mar de Aral, um lago que já foi considerado o quarto maior do mundo. Hoje, após aproximadamente 30 anos diversas intervenções humanas para desviar o rio que o alimentava e aumentar a produção de algodão na árida região, o lago perdeu 90% de sua água, dando lugar a uma paisagem desértica, coberta por muito sal e algumas poucas plantas.
O visual é bem interessante, já que a região parece um cemitério de navios que caíram do céu. “No cais, eu não estava enxergando nada, eu podia ver apenas um cemitério de navios”, disse Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, em visita ao local. “É claramente um dos piores desastres ambientais do mundo. Eu fiquei muito chocado”, relatou em entrevista veiculada pelo portal Terra.
Confira, no vídeo abaixo, a evolução da perda de água do lago. Mais abaixo, você poderá ver um vídeo feito pela BBC no qual repórteres passeiam pelo Mar de Aral como se estivessem no Saara. Os vídeos estão em inglês.
O humorista Rafinha Bastos deve ter se inspirado na Hora do Planeta 2010 e na campanha Faça Xixi no Banho, do SOS Mata Atlântica, para criar uma nova iniciativa em prol do meio ambiente: a Hora do Banheiro 2010. De acordo com o próprio Rafinha: "Você recicla o lixo, toma banhos rápidos, mas será que você está fazendo tudo pelo meio ambiente?". A partir daí, a luz se apaga, deixando sua mensagem.
Foto: Press TV Ele virou milionário catando latas. Quem é louco?
Sabe a latinha de refrigerante que você não recicla? Poderia te render uma fortuna. Um sueco provou que a soma de sustentabilidade, estratégia e um pouco de esforço físico podem deixar uma pessoa milionária. Curt Degerman, que era conhecido em seu bairro como Tin-Can-Curt – algo como "Curt das Latinhas" – conseguiu arrecadar 1,1 milhão de libras esterlinas (cerca de R$ 2,9 milhões) apenas recolhendo latas de alumínio pelas ruas.
O planejamento de Degerman era executado a partir da observação dos preços do mercado mundial. A troca, então, era feita onde mais valesse a pena.
Por um infortúnio, Degerman não chegou a aproveitar a condição de milionário: há cerca de um ano e meio, um ataque cardíaco o matou, aos 60 anos. Sua fortuna, secretamente guardada em bancos suiços ou na própria casa, quanod não conv ertida em barras de ouro, agora é disputada por dois primos, que concordam em dividir o dinheiro.
Um grupo cientistas da Imperial College, do Reino Unido, encontrou uma saída sustentável para um dos principais problemas das sacolas de surpermercados e outros filmes plásticos utilizados para embalar alimentos: torná-los biodegradáveis.
O plástico "biorenovável" é feito a base de um polímero obtido a partir de biomassa de grama e árvores. E com dois detalhe: os cientistas tiveram o cuidado de não utilizar fontes alimentícias no desenvolvimento da biomassa e não há nenhum tipo de derivado de petróleo na composição.
Para ser comercialmente viável, o plástico precisa ser fabricado em larga escala, explica a responsável pela pesquisa, Charlotte Williams, que a expectativa de a tecnologia chegar ao mercado dentro de dois a cinco anos.