Pandora é aqui!

Pandora? Não senhor, é o Amazonas em pleno Parintins

O diretor do filme Avatar, James Cameron, pediu que o presidente Lula reconsidere o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Para ele, há um descompasso entre a economia e o meio ambiente.

Em sua palestra, Cameron disse que soube da usina por relatos da Amazon Watch e que proetende se informar a respeito. “Estou há 24 horas no Brasil. Mas vou pessoalmente à região para entender melhor o projeto”. O diretor afirmou ao portal Época Negócios não ser um ativista, mas um artista preocupado com a “mãe-natureza”.

Cameron também ressaltou que hoje, a pior situação que o mundo vive é a negação do aquecimento global e da deterioração do meio ambiente e dos recursos naturais provocados pelo homem. Ele afirmou que Avatar foi feito para lutar contra a negação destes problemas. “Nossa intenção é que, no fim do filme, os espectadores se sentissem como parte do povo Na’Vi e como defensores daquele planeta”.

Menos árvores, menos sexo?

Foto: Telegraph

Questão de prioridade: árvores derrubadas para inibir sexo ao ar livre.

O conselho de Lancashire, no Reino Unido, cortou seis mil árvores para impedir que as pessoas continuem fazendo daquele local um "dogging hotspot", ou seja, um lugar onde as pessoas se encontram para fazer sexo. As autoridades alegam que as árvores plantadas corriam risco de cair, pois estavam frágeis.

"Esse trabalho da United Utilities é essencial e cortar essas árvores também funciona como um fator de desistência para as pessoas que vão dogging", disse o vereador local Colin Rigby, em entrevista ao Telegraph. O sargento Mark Wilson, da polícia de Lancashire, complementa: "é muito cedo para dizer se o corte das árvores teve qualquer impacto sobre o dogging, mas nós vamos prestar atenção regular na área".

Entretanto, as organizações locais não ficaram felizes com a derrubada. Brian Jones, da organização Amigos da Terra, relata que remover essa milhares de árvores é um absurdo e que "as árvores coníferas da região são fundamentais para barrar os ventos e para atrair chuvas para a região".

Pelo jeito, os praticantes de dogging terão de achar um novo lugar para se divertir ao ar livre, já que foram abatidos 12 hectares de plantas coníferas, que haviam sido plantadas após a Segunda Guerra Mundial.

O mundo às escuras: Hora do Planeta #Succeed

Cidades, monumentos e aproximadamente 1 bilhão de pessoas ficaram às escuras por uma hora no último sábado à noite. O blecaute, proposto pela WWF, foi o resultado do sucesso da Hora do Planeta. No Brasil, mais de 70 cidades de 20 estados participaram do evento, e apagaram, dentre outros pontos turísticos, o Cristo Redentor, a Orla de Copacabana, a Ponte Estaiada, em São Paulo, dentre outros locais.

Paris: Torre Eiffel, símbolo da Cidade Luz, às escuras


Roma: Coliseu, local dos gladiadores, com as luzes apagadas


Londres: Big Ben apagado às 20h30, com pontualidade britânica

Para ver mais fotos, de países espalhados pelo mundo inteiro, acesse o slideshow do UOL. Se você participou da Hora do Planeta e registrou o que você fez, o site oficial do evento vai disponibilizar todas as fotografias e vídeos. basta enviá-las para o e-mail horadoplaneta@horadoplaneta.com.br.

Olimpíadas 2012: exemplo de destinação de resíduos

Foto: Época Negócios

Uma "Casa de Pássaros" para seres humanos?

Quando as obras para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 começaram, tudo foi cercado com aproximadamente 11 milhas de tapumes e cercas azuis, indicando que lá estavam os locais que vão receber os melhores competidores esportivos. Porém, o material está lá, parado desde 2006, e o destino será, provavelmente o lixo.

Para que esse descarte não aconteça, os arquitetos do Studio Superniche desenvolveram o que eles chamam de "legado olímpico": uma série de construções e estruturas temporárias concebidas para facilitar a ocupação local, principalmente os usuários do Lower Sea Valley, de Londres.

De acordo com os projetistas, os tapumes podem virar um pavilhão de Ping Pong, um abrigo temporário similar a uma casa de pássaros, um quiosque ou um local para se guardar barcos. Para concretizar a idéia, o grupo lançou protótipos e um kit transformar a matéria-prima.

Água doce mais barata

Foto: Blog Navegador

Tem mar no mundo para todo mundo beber?

O engenheiro mecânico Ben Sparrow criou um sistema de purificação de água que muitas grandes empresas com certeza gostariam de ter em sua sede. Bem mais eficiente que as formas convencionais de dessalinização, a tecnologia utiliza a energia gerada pelo Sol, evitando usar energia elétrica, o principal problema dos métodos utilizados atualmente para retirar elementos da água.

O surpreendente no sistema de conversão de energia termoiônica criado pelo canadense é a sua simplicidade. O engenheiro utilizou conceitos básicos de física e química, aproveitando as características da água salgada para transformá-la em doce. De acordo com o portal Época Negócios, a invenção parte do princípio de que o sal é formado por dois elementos de cargas opostas: o cloro, negativo, e o sódio, positivo, que criam uma espécie de circuito elétrico que separa os dois pólos opostos.

“Nossa proposta termoiônica requer 80% menos energia elétrica e mecânica”, afirma Sparrow. Isso acontece pela redução no gasto de energia elétrica e pelo próprio método, que necessita de bombas de baixa pressão permitindo o uso de tanques e dutos de plástico, material não corrosivo, leve e mais barato. Na osmose inversa, técnica utilizada mundialmente, são necessárias bombas de alta pressão, que exigem tanques e dutos construídos em aço.

Por ainda não ter a patente da invenção, o inventor guarda alguns segredos e deixam sem resposta questões técnicas. Uma curiosidade da invenção: Sparrow optou pela energia solar, apesar de morar em Vancouver, uma cidade canadense com temperatura média entre 6,5ºC e 13,7ºC ao longo do ano e que, por cinco meses, tem poucas horas de sol por dia.

Como alimentar o mundo?

O sistema alimentar do mundo é extremamente complexo e depende de diversos fatores, como a agricultura, transportes, negociadores, etc. Para compreender melhor essa complexidade, o artista francês Denis van Waerebeke, criou o vídeo How to feed the World (Como alimentar o mundo, em tradução livre). Ele começa afirmando que uma em cada sete pessoas do mundo é subnutrida e informa que 96% das pessoas que passam fome estão no hemisfério Sul. A partir daí, ele passa a dar explicações sucintas da dependência alimentar e dá sugestões de soluções simples que os ricos podem implementar para impedir a fome. O vídeo está em inglês.

Água mata mais que guerras

Foto: Jornal Metro

Ativistas dão uma corzinha verde para a água na Argentina

Não. A água não está pegando em armas e atacando todos os seres humanos que vê pela frente. Essas mortes são causadas pela própria ação do homem, que polui e contamina esse bem natural, fazendo com que a água cause mais mortes do que todas as formas de violência, contando até mesmo com as guerras.

"Essas mortes são uma afronta para a humanidade e minam os esforços de muitos países para atingir seu potencial de desenvolvimento", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no Dia Mundial da Água.

Segundo o relatório Água Doente, publicado ontem pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP), dois milhões de toneladas de resíduos são lançadas diariamente nos rios e oceanos, que contaminam 2 bilhões de toneladas de água. O resíduo é composto, principalmente, pelo esgoto, poluição industrial, pesticidas agrícolas e resíduos animais.

De acordo com os cálculos da ONU, a cada 20 segundos uma criança com menos de 5 anos de idade morre por causa de doenças relacionadas à falta de saneamento báscio e de acesso à água potável. Isso significa 1,8 milhão de mortes por ano.

Para o diretor da Unep, Achim Steiner, em entrevista veiculada pelo portal Último Segundo, o ser humano deve aprender a tratar o seu esgoto. "Se o mundo pretende sobreviver em um planeta de 6 bilhões de pessoas, caminhando para mais de 9 bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto. O esgoto está literalmente matando pessoas", relatou.

Dia Mundial da Água: Dicas para usar bem

Foto: Portal Mie

Sobrou até para aquela receita da sua avó. Coma menos carne, e economize água

Hoje, comemoramos o Dia Mundial da Água. E para "comemorar", preparamos uma série de atitudes e dicas para ajudar a evitar o desperdício desse bem, necessário para a manutenção da vida no planeta:

1) Ao escovar os dentes, abra a torneira apenas na hora de enxaguar a boca. Assim você pode economizar até 80 litros de água.

2) Ao lavar a louça, mantenha a torneira fechada enquanto ensaboa e enxaque todas as peças de uma só vez. Com essa medida, você consegue economizar até 100 litros de água.

3) Lembre-se de utilizar sabão e detergente biodegradáveis, que não poluem os rios porque se decompõe rapidamente.

Foto: monica.com.br

Até a Turma da Mônica dá suas broncas em quem limpa a rua com mangueira

4) Ao limpar a calçada da rua, escolha varrer a calçada ao invés de lavá-la. Se sentir necessidade de usar água, utilize baldes, já que 15 minutos de mangueira significa 280 litros a menos de água potável na Terra.

5) Use baldes também para lavar o carro. A troca faz com que o consumo caia de 560 litros para menos de 40 litros de água.

6) Equipe as torneiras de casa com sensores de presença, que só liberam a água com a aproximação da mão. Isso gera até 77% de economia.

7) Só use a máquina de lavar roupas quando ela estiver cheia. Uma lavadora com capacidade de 5 Kg gasta cerca de 135 litros de água por lavagem.

8) Coma menos carne. Pode parecer absurdo, mas o fato de reduzir o consumo de carne economiza muita água: para cada quilo de carne se utiliza, aproximadamente, 15 mil litros de água.

Foto: Guia de Piscinas

9) Tem piscina em casa? Tampe-a quando não estiver usando. Uma piscina média perde 3500 litros por mês por causa da evaporação.

10) Use o regador para regar as plantas. Ao regá-las com esguicho, você gasta cerca de 186 litros de água.

Para conferir mais dicas, clique aqui para visitar o site da PURA, Programa de Uso Racional da Água, da USP e aqui para ver o infográfico desenvolvido pelo portal UOL Notícias.

Game: Honoloko

O Honoloko é um game criado para conscientizar as crianças de que suas atitudes impactam diretamente na manutenção da vida na Terra. Nele, os jogadores devem andar pela ilha de Honoloko, que simula um mundo real, respondendo à perguntas e recebendo dicas para o dia a dia, como desligar aparelhos elétricos e andar a pé ao invés de utilizar carros.

Quer descobrir se suas decisões melhoram a qualidade de vida do local onde você mora? clique aqui.

Meninas Malvadas pelo planeta

O que acontece se juntarmos sustentabilidade, vídeos, meninas (muito) gatas e uma certa dose de sarcasmo? Chegamos ao Angry Green Girls, uma rede social que traz dicas de como ser mais sustentável de uma forma pouco usual: uma garota "nervosa" dá dicas de como salvar o planeta desafiando de forma provocativa as pessoas a fazer tudo o que ela está dizendo.

De acordo com o próprio site, "Nós somos verdes, quentes e sem vergonha. Venha, confira o que temos, fique aqui e aprenda algo. Exploramos tudo que temos para salvar o nosso mundo! E oferecemos dicas para uma vida mais verde; Tudo isso embrulhado em um pacote muito pequeno".

O site, que recebe vídeos semanalmente, tem uma proposta bem interessante e serve como uma rede social, com um fórum sobre os assuntos abordados pelas garotas. A iniciativa também faz alguns eventos nas ruas dos EUA, sempre mantendo o tom provocativo que instiga as pessoas a serem mais verdes.

Plantas no plástico

Foto: Jornale.com.br

Os dias desse monte de plástico estão contados...

Pesquisadores da IBM descobriram uma forma de fábricar plástico a partir de plantas, substituindo os produtos à base de petróleo que prejudicam o meio ambiente e utilizam fontes não-renováveis. A descoberta desta nova química permite obter um plástico reciclável várias vezes, utilizando menos energia que os tradicionais produtos do óxido de metal.

De acordo com a empresa, em comunicado publicado pela Folha Online, "Esta descoberta e este novo enfoque por meio do uso de catalisadores orgânicos poderão nos permitir obter moléculas bem definidas e biodegradáveis a partir de fontes renováveis de uma maneira responsável" para com o ambiente.

Já os pesquisadores das universidades de Almaden e Stanford ressaltaram que este é o início de uma era de sustentabilidade para a indústria do plástico, com "produtos quase eternos que não encherão as lixeiras em todo o mundo". Além disso, essa nova descoberta pode, futuramente, ser utilizada no combate ao câncer, matando as células malignas sem afetar as sãs.

Os resultados desta pesquisa foi publicado no American Chemical Society's Macromolecules.

Sementes que não acabam mais

Foto: John McConnico/AP/Folha Online

A "Arca de Noé Verde", como é conhecido o banco de sementes do arquipélago ártico de Svalbard, superou as 500 mil espécies em seu banco. A coleção de sementes, destinada a proteger a biodiversidade vegetal ameaçada pelas mudanças climáticas, as guerras e as catástrofes naturais, se tornou a mais variada do mundo, de acordo com seus administradores.

"Chegar ao meio milhão provoca emoções variadas porque, se isto mostra que o banco de sementes de Svalbard é agora a medida de referência da diversidade, o acontecimento ocorre também em um momento em que nossa agricultura está por um fio", afirmou Cary Fowler, diretor do Fundo Mundial pela Diversidade dos Cultivos (GCDT), em matéria veiculada pela Folha Online.

Instalada sob uma montanha de Longyearbyen, capital do arquipélago norueguês situado a 1.000 km do pólo Norte, a reserva recebeu, na última sexta-feira, as sementes de feijão silvestre da Costa Rica, que resiste a um fungo devastador, e as de um morango silvestre recolhido na margem de um vulcão das ilhas russas Sakhalin, após uma expedição de três dias em uma região cercada por ursos.

A reserva de Svalbard funciona como uma rede de segurança: conserva em condições ótimas, a -18ºC, o dobro de grãos armazenados em 1.400 bancos de genes existentes. Ela pode receber até 4,5 milhões de amostras, que continuam sendo propriedade dos que as depositaram.

De acordo com especialistas, essa variedade de sementes mantidas é fundamental para a manutenção da vida na Terra, mantendo cultivos mais resistentes e aptos para se adaptarem ao aquecimento climático.

Estrela da Vida

Ao ver a Tecnoesfera, Darth Vader perdeu o fôlego

O clássico Star Wars foi a inspiração para um prédio com arquitetura sustentável. que será construído em Dubai. A construção, que lembra a Estrela da Morte, ficará localizada no Technopark, um bairro de 21 milhões de m² especialmente dedicado a projetos para sustentabilidade.

A construção agregará hotéis, escritórios, centros de conveniência, áreas de serviços, teatro e academias de ginástica. Sua estrutura será feita de aço e concreto reforçado e as paredes externas desenvolvidas com um vidro especial, que diminui a incidência de raios ultravioletas.

Com 150 m de altura e 160 m de diâmetro, a Tecnoesfera é concebida para aproveitar a circulação de ar, reciclar a água e utuilizar a energia solar com painéis fotovoltaicos. A superfície da redoma será preenchida com jardins, que potencializam a circulação do ar e filtram a água.

Talvez o design não traga boas lembranças à princesa Leia

De acordo com a revista Mundo Estranho, da editora Abril, "o formato do globo tem explicação: o prédio pretende ser um reflexo do estado do planeta Terra no presente e no futuro".

A inauguração da Estrela da Morte está prevista para 2012, sem destruir planeta algum e sem Darth Vader no comando. "Que a Força esteja com você."

Casa de Serragem

Foto: Portal Unicamp

Blocos de serragem aguentam o sopro do lobo mau?

O pesquisador da Unicamp Flávio Dantas Filho conseguiu transformar serragem em blocos e material de enchimento das pré-lajes para construção civil. A descoberta substitui a areia do composto e reutiliza os resíduos "indesejados" de serrarias e madeireiras, evitando que elas sejam queimadas ou jogadas em rios.

Nas contas de Dantas Filho, uma serraria de médio porte, que produza 2 mil m³ de madeira por mês, pode gerar até 620 mil toneladas de serragem por ano.

O pó de serra se comporta como um material mais leve e 3,5 vezes mais isolante térmico que o concreto tradicional. Outro benefício da substituição da areia pela serragem é a acústica dos ambientes, que absorve mais os ruídos. Além disso, “o bloco pesquisado pode fazer parte da decoração do local, pois pode ser pintado e possui o aspecto de alvenaria convencional”, diz o inventor.

Qual será seu próximo saco de lixo?

Foto: Portal G1

É colega, arrume outra solução para o lixinho da cozinha

O rede de supermercados Carrefour anunciou, na última semana, que irá parar de disponibilizar sacolas plásticas em todas as suas lojas (Carrefour, Dia % e Atacadão). A empresa segue o exemplo que WalMart e Pão de Açucar já haviam dado ao engajar sua cadeia de fornecedores a criar produtos sustentáveis e ampliar suas redes de lojas "verdes".

Mas como fica o consumidor nessa decisão? Os brasileiros estão acostumados a utilizar as sacolas plásticas em seus lixos domésticos. De acordo com levantamento feito pela Folha Online, foram utilizadas mais de 15 bilhões de sacolas plásticas no último ano no Brasil.

Para sanar esse problema, o Carrefour desenvolveu uma sacola plástica com capacidade para até dez quilos feita de material bioplástico 100% degradável. Um produto que, segundo a empresa, é totalmente absorvido pela natureza em até 18 semanas (uma sacola plástica comum leva até 300 anos para se decompor).

Ela também garantiu que irá promover fóruns e palestras para os consumidores e esclarecer o impacto ambiental das sacolas plásticas tradicionais, além de oferecer sacos de lixo produzidos com plástico reciclado a um preço subsidiado e disponibilizar caixas de papelão para os consumidores.

Só para efeito de comparação, em Bagladesh as sacolas plásticas foram totalmente eliminadas e na Dinamarca, África do Sul e Quênia os consumidores devem pagar para utilizar as sacolas. Em Washington (EUA) uma lei veta a oferta de sacolas gratuitas. Cada uma delas custa US$ 0,05.

O meio ambiente agradece. Vamos ver se o bolso e a satisfação dos consumidores também agradecerá. Tomara que sim.

Um bom fim para seu antigo PC

Foto: Época Negócios

A loja norte-americana Best Buy resolveu dar um passo em direção à reciclagem de eletrônicos antigos e lançou um programa voltado para isso. Até aí, algo normal, a empresa quer se tornar mais sustentável. Porém, o modo de divulgação deste novo conceito de "e-cycle" (reciclagem de eletrônicos) é bastante inusitado, e pode surpreender quem está passeando pela Times Square, em Nova York, ou por Las Vegas.

A empresa instalou alguns outdoors em alto relevo bem no coração desses locais, com a escrita desenvolvida com equipamentos eletrônicos reutilizados. Na assinatura, a empresa dá o seu recado: “No matter where you bought it, we’ll recycle it.” (Não importa onde você comprou, nós iremos reciclar).

A Best Buy está estimulando os seus consumidores a entregar seus dispositivos antigos a alguma unidade da empresa, que reutiliza e recicla as peças em parceria com seus fornecedores. No vídeo abaixo, podemos ver um vendedor da loja falando sobre a peça e fazendo uma piada sobre seu notebook.

Caneta seca? Sem essa de isqueiro.

Foto: Yanko Design

A carga da sua caneta está acabando e, por mais que você esquente a ponta dela, ela não volta a escrever ? Os designers Hyo Sun Ahn e Min Koung So desenvolveram uma solução sustentável para isso: uma impressoa colorida que utiliza o restante das cargas de caneta no lugar dos cartuchos de tinta.

O uso é simples, basta que o usuário coloque suas canetas no compartimento de tinta das impressoras, que comportam até quatro esferográficas de uma vez. Assim, as canetas podem ser aproveitadas até o fim e o usuário não as descarta no meio ambiente. O fato de não utilizar cartuchos também gera uma economia financeira.

A sugestão dos designers é colocar canetas em tom de rosa ou vermelho, azul, amarelo e preto, utilizando a mesma escala CMYK que as impressoras tradicionais utilizam. Com isso, pode-se conseguir qualquer coloração ou tom na impressão.

Até o momento, o produto é um protótipo e não está disponível no mercado.

Calorzinho gostoso, sem cheiro nem fumaça

Foto: Divulgação/Bakoko Design

A Bakoko, empresa de design japonesa, inventou uma casa que é aquecida com o calor natural emitido pelo lixo orgânico. Chamada de Comploo, a residência é ideal para áreas abertas, como jardins, tem formato circular e produz calor a partir de restos de folhas e comida, por exemplo.

Dentro de suas paredes, há lixeiras individuais, que captam o lixo produzido pelas pessoas que estão dentro dela. O calor gerado por esses produtos é distribuído por um anel que circula a casa aquecendo todo o interior.

O projeto busca vender essa solução para para aquecer não só casas de jardim mas também outros locais, como hotéis. A sugestão é que o uso desse sistema seja em locais que gerem uma quantidade grande de lixo orgânico, como bares e restaurantes.

Por enquanto, a empresa ainda está resolvendo algumas imperfeições e não disponibilizou o produto para o mercado. Um dos principais problemas é a dificuldade de tirar o lixo decomposto das lixeiras quando ele parar de produzir calor.

Game: Stop Disasters

O Stop Disasters é um game desenvolvido para conscientizar e mostrar os desafios de sobreviver a tsunamis, terremotos, furacões, incêndios e enchentes. São cinco cenários diferentes e três níveis de jogo (fácil, médio e difícil), onde os jogadores devem construir abrigos para a população, assegurar as construções e prover educação, segurança e saúde.

Quer descobrir se você tem capacidade para salvar o leste da Ásia, o Caribe e a Austrália, por exemplo? Acesse aqui o game e tente.

Velozes, furiosos e ecoeficientes

Fotos: Divulgação

A pintura também precisava ser verde?

Montadoras como Ferrari, BMW, Lotus e Porsche são famosas por fabricarem carros potentes e de luxo. Tais "objetos de desejo" também são famosos emissores de gases causadores do efeito estufa.

Engenheiros e marqueteiros, que têm acelerado bastante atrás de uma solução para desvincular a imagem do setor do time dos poluidores, trabalham agora no desenvolvimento de protótipos híbridos, que podem até mesmo chegar ao mercado. A exibição dos modelos ocorreu no Salão do Automóvel de Genebra, na última quarta-feira.

A Ferrari apresentou o 599 HY-KERS vettura. Sim, você já ouviu falar de KERS. É o sistema de reaproveitamento de energia de frenagem usado pelo carros da Formula-1 na temporada de 2009.

A Porsche apresentou dois modelos híbridos, com dois motores: um movido a combustíveis fósseis e outro elétrico. O SUV Cayenne Hybrid aparece totalmente redesenhado e pode ser conduzido acima de 156 km/h, sem aceleração, usando somente o motor elétrico. Já o esportivo Spyder tem sua bateria de lítio colocada atrás dos assentos, refrigerada a água.


Dois motores? Sobrou espaço para o bagageiro, né?

A Lotus mostrou o luxuoso Evora 414E com dois motores elétricos, um para cada eixo, capazes de produzir até 408 cavalos de potência. Assim como o híbrido da Ferrari, possui câmbio de sete marchas.


Tomara que o ronco do motor elétrico esteja a altura

A BMW exibiu a ActiveHybrid. Com modelos sedã e van, essa série é totalmente movida a energia elétrica, porém não tem previsão para serem produzidos.


E ai? Topa fazer o teste do Active?

Clique aqui e confira mais fotos dos protótipos.

Jeans ecoeficiente

Foto: Divulgação/Tavex

A fábrica de roupas Tavex lançou a Bio Denim, uma linha de jeans fabrica em um processo mais ecoeficiente, que reutiliza produtos químicos e usa algodão orgânico. Até ai, normal. As novidades começam com o uso de amido que seria desperdiçado por fábricas de batatas fritas, que são utilizados para engomar as roupas.

O Bio Denim é como uma "colcha de retalhos": os pedaços do material que foram descartados são recolhidos e ‘esgarçados’, para que sejam reduzidos a diversos fiozinhos. Estes, por sua vez, são colocados novamente na abertura do algodão cru, para formar novos vios. Assim, a cor fica ‘mesclada’, com diversas manchas brancas. O acabamento é feito com o amido da batata, para deixar o produto engomado e com um amaciante de silicone feito com manteiga de cupuaçu da Amazônia.

Por enquanto, a produção é relativamente pequena: cerca de 50 mil metros por mês, podendo aumentar, de acordo com a demanda. Até o momento, apenas o estilista Carlos Miele lançou peças feitas do material, já que ele pediu exclusividade de dois meses. Depois disso, outras marcas poderão utilizar o material.

Para conferir mais detalhes sobre o bio-jeans, clique aqui.

Luz para plantas

Foto: Yanko Design

O designer Marko Vuckovic criou um lustre ecológico que permite às pessoas cultivar plantas dentro de casa em ambientes que tenham pouca ou nenhuma luz. A Grass Lamp, algo como "lâmpada de grama", tem espaço para pequenas plantações bem abaixo da luminária, permitindo a fotossíntese. Como a luz e as plantas não estão próximas, a iluminação do ambiente não fica prejudicada.

Para facilitar o uso, e evitar que os comodos sejam molhados na hora de regar os mini-jardins, o objeto tem um compartimento para água e terra, poupando o trabalho de seus usuários.

Para ver mais imagens do projeto, que é desenvolvido com PVC e não tem previsão para ser comercializado, clique aqui.

Um novo fim para os computadores

Foto: Instructables

Um Mac G4 Cube virou uma caixa de lenços de papel

Em vez de produzir resíduos, produza algo útil. O site de invenções Instructables está promovendo o concurso Computador Morto, que vai eleger os melhores projetos de reciclagem que envolvem PCs e outros hardwares que já chegaram ao fim da vida útil. Inpirado no livro 62 Projects to Make with a Dead Computer (And Other Discarded Electronics), que pode ser traduzido como "62 Ideias do que Fazer com um Computador Morto (E com Outros Eletrônicos Descartados)", o prêmio busca estimular novas formas de reutilizar componentes de máquinas desativadas.