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Tem mar no mundo para todo mundo beber?
O engenheiro mecânico Ben Sparrow criou um sistema de purificação de água que muitas grandes empresas com certeza gostariam de ter em sua sede. Bem mais eficiente que as formas convencionais de dessalinização, a tecnologia utiliza a energia gerada pelo Sol, evitando usar energia elétrica, o principal problema dos métodos utilizados atualmente para retirar elementos da água.
O surpreendente no sistema de conversão de energia termoiônica criado pelo canadense é a sua simplicidade. O engenheiro utilizou conceitos básicos de física e química, aproveitando as características da água salgada para transformá-la em doce. De acordo com o portal Época Negócios, a invenção parte do princípio de que o sal é formado por dois elementos de cargas opostas: o cloro, negativo, e o sódio, positivo, que criam uma espécie de circuito elétrico que separa os dois pólos opostos.
“Nossa proposta termoiônica requer 80% menos energia elétrica e mecânica”, afirma Sparrow. Isso acontece pela redução no gasto de energia elétrica e pelo próprio método, que necessita de bombas de baixa pressão permitindo o uso de tanques e dutos de plástico, material não corrosivo, leve e mais barato. Na osmose inversa, técnica utilizada mundialmente, são necessárias bombas de alta pressão, que exigem tanques e dutos construídos em aço.
Por ainda não ter a patente da invenção, o inventor guarda alguns segredos e deixam sem resposta questões técnicas. Uma curiosidade da invenção: Sparrow optou pela energia solar, apesar de morar em Vancouver, uma cidade canadense com temperatura média entre 6,5ºC e 13,7ºC ao longo do ano e que, por cinco meses, tem poucas horas de sol por dia.
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